Vaginite e menopausa: Entenda a relação e saiba como tratar

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Você sabia que tem ligação entre vaginite e menopausa? Sim, a  transição para a menopausa traz diversas mudanças no corpo da mulher e uma delas é conhecida como vaginite atrófica, também chamada de síndrome geniturinária da menopausa (GSM). 

Esta condição ocorre devido à diminuição dos níveis de estrogênio, o que resulta em um revestimento mais fino e seco da região íntima, provocando sintomas incômodos como ardor, coceira, dor durante relações sexuais, aumento da frequência urinária e infecções do trato urinário.

Para quem não sabe, a  vaginite atrófica se caracteriza pelo afinamento e ressecamento do revestimento da região íntima, gerando diversos desconfortos na região íntima, além de problemas urinários, como infecções frequentes e incontinência.

Essa condição é comum durante a perimenopausa e a menopausa, fases em que os ovários produzem menos estrogênio. No entanto, pode ocorrer em mulheres mais jovens devido a tratamentos contra o câncer ou remoção dos ovários, entre outras causas. 

A diminuição dos hormônios pode afetar significativamente a qualidade de vida da mulher, portanto, vaginite e menopausa possuem muita ligação. Se você tem sofrido com este problema, há grandes chances de você já estar na perimenopausa ou menopausa. Não sabe qual é o período correto? Faça o teste aqui!

Sintomas e causas da vaginite atrófica

Os principais sintomas da vaginite atrófica incluem:

  • Ressecamento e menor lubrificação
  • Ardor e coceira
  • Dor durante o contato íntimo
  • Descarga incomum e sangramento
  • Infecções urinárias frequentes
  • Incontinência urinária
  • Dor ao urinar

A causa principal da vaginite atrófica é a redução de estrogênio, que torna o tecido da região íntima mais delicado e propenso a irritações. Outros fatores, como tratamentos de câncer e certos medicamentos, também podem diminuir os níveis de estrogênio e contribuir para o desenvolvimento da condição.

A vaginite e menopausa estão ligadas, mas há alguns fatores de risco que aumentam a possibilidade da mulher sofrer com o problema. Entre eles os medicamentos que reduzem o estrogênio, tabagismo, atividade sexual reduzida, remoção dos ovários, amamentação e outros.

Como aliviar os sintomas da vaginite e menopausa

A vaginite atrófica pode afetar a qualidade de vida da mulher na menopausa, causando desconforto físico e emocional. Se você está sofrendo com os sintomas, é importante conversar com um profissional de saúde, pois há várias opções de tratamento disponíveis.

O acompanhamento com um ginecologista é essencial, pois vaginite e menopausa são situações que necessitam de um profissional médico para reduzir os sintomas e melhorar o dia a dia da mulher através do tratamento adequado.

Se você identificou alguns dos sintomas mencionados acima, é hora de marcar consultar com um ginecologista. O diagnóstico da vaginite atrófica é feito através de exames e questionários sobre os sintomas. 

Agora se você já foi diagnosticada com vaginite e menopausa, saiba que existe sim tratamento e ele pode incluir:

  • Terapia de estrogênio tópica (cremes, anéis ou comprimidos vaginais)
  • Terapia de reposição hormonal
  • Lubrificantes e hidratantes vaginais
  • Tratamentos a laser e dilatadores vaginais
  • Medicamentos

Embora a perda de estrogênio seja um processo natural do envelhecimento, algumas medidas podem ajudar a evitar a piora do problema, caso seja um caso de vaginite e menopausa.  As recomendações são: evitar irritantes vaginais e manter atividade sexual regular para aumentar o fluxo sanguíneo na região íntima.

A vaginite atrófica não tem cura, mas os sintomas podem ser gerenciados com tratamento adequado. Para isso, é fundamental buscar ajuda profissional ao notar qualquer sintoma para evitar que a condição se agrave.

Fonte: Cleveland Clinic

Outros tipos de vaginites

Existem diferentes tipos de vaginites, cada uma com suas causas e sintomas específicos. É importante destacar que esses são problemas de saúde distintos, e apenas a vaginite inflamatória está diretamente ligada à menopausa.

Vaginose Bacteriana

Sintomas – Corrimento amarelo-esverdeado ou cinza, fino, com odor de peixe; geralmente sem dor durante relações sexuais. Sintomas pouco comuns: prurido e irritação.

Vaginite por Candida

Sintomas – Corrimento esbranquiçado e grosso, prurido vaginal e, às vezes, vulvar, podendo haver queimação, irritação ou dor durante relações sexuais.

Vaginite por Tricomonas

Sintomas – Corrimento profuso, malcheiroso e amarelo-esverdeado, dor ao urinar, dor durante relações sexuais, eritema (vermelhidão).

Vaginite Atrófica

Sintomas –  Corrimento purulento, secura vaginal, dispareunia (dor durante relações sexuais), dor ao urinar, atrofia vaginal. 

Esta última é a mais comum em mulheres na menopausa e está diretamente ligada à diminuição dos níveis de estrogênio.

Se você estiver passando por sintomas relacionados à vaginite e menopausa, não hesite em procurar um profissional de saúde. Existem diversas opções de tratamento que podem melhorar sua qualidade de vida. Priorize sua saúde íntima e converse abertamente com seu médico sobre suas preocupações e sintomas.

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