Quando falamos sobre saúde mental e envelhecimento, a conexão entre menopausa e memória tem sido cada vez mais estudada. Com o aumento da população idosa, os diagnósticos de demência crescem a um ritmo alarmante: estima-se que uma pessoa seja diagnosticada a cada 7 segundos, um número que deve dobrar até 2040.
Um estudo recente publicado na Menopause sugere que sintomas severos do climatério, como ondas de calor e distúrbios de humor, podem ter um impacto negativo na função cognitiva das mulheres na pós-menopausa. As informações são do News Medical Life Sciences.
Esse novo estudo, realizado com cerca de 1.300 mulheres de nove países da América Latina, estabelece uma ligação entre sintomas graves da menopausa e declínio cognitivo. Os pesquisadores observaram que problemas como insônia, alterações de humor e ondas de calor associadas à piora na memória, atenção e outras funções cognitivas.
O estudo sobre menopausa e memória então ressalta a necessidade de avaliar como esses sintomas impactam a saúde mental das mulheres e reforçar o potencial de tratamentos hormonais e outras instruções para minimizar os riscos de declínio cognitivo.
Estrogênio e a função cognitiva
Como você já deve saber, a menopausa é marcada por uma queda acentuada nos níveis de estrogênio, hormônios que desempenham um papel importante na saúde cerebral. Essa diminuição hormonal pode prejudicar a memória em mulheres pós-menopausa.
Isso mesmo, a menopausa e memória estão ligadas por conta dos hormônios! O estradiol, um dos principais tipos de estrogênio, tem sido associado à preservação de funções cognitivas, e sua redução durante a transição da menopausa parece ter um efeito negativo sobre o cérebro feminino.
Apesar disso, ainda não é totalmente claro se a terapia hormonal ou outras terapias podem realmente proteger o cérebro contra o desenvolvimento de demência. Especialistas defendem mais estudos para entender se o tratamento dos sintomas da menopausa poderia ter um efeito positivo na preservação da saúde cognitiva ao longo do envelhecimento.
Estilo de vida é antídoto para reduzir os impactos na menopausa e memória
Outro ponto importante do estudo é o papel de fatores como índice de massa corporal (IMC) saudável, maior escolaridade e prática de atividades físicas na proteção da saúde mental. Mulheres com um IMC mais baixo, mais escolaridade e que se exercitam regularmente menor risco de declínio cognitivo.
Ou seja, além dos fatores hormonais, os hábitos de vida também desempenham um papel essencial na conexão entre menopausa e memória. Esses achados incentivam a busca por intervenções direcionadas ao estilo de vida como forma de mitigar o risco de demência em mulheres na fase da menopausa, especialmente aquelas com sintomas mais severos.
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É possível reduzir o risco de demência na menopausa?
De acordo com especialistas, cerca de 40% dos casos de Alzheimer, a forma mais comum de demência, poderiam ser prevenidos ou ao menos adiados. Esses dados trazem uma esperança: com medidas preventivas e um acompanhamento cuidadoso durante a menopausa, é possível proteger a saúde mental e minimizar os riscos associados ao envelhecimento.
Embora mais estudos sejam necessários para estabelecer a forma clara do impacto dos tratamentos hormonais, o levantamento atual demonstra que, ao tratar de sintomas graves da menopausa, há potencial de redução do risco de declínio cognitivo.
Por isso, entendemos que é essencial que as mulheres no climatério busquem acompanhamento médico e discutam com seus profissionais de saúde opções de manejo dos sintomas, tanto para o bem-estar mental quanto para a preservação das funções cognitivas.
Como você pode aprender, os resultados do estudo evidenciam que existe uma relação entre menopausa e memória e que sintomas severos do climatério podem sinalizar um maior risco de perda cognitiva. Para mulheres que enfrentam durante essa fase, cuidar da saúde mental e física com um olhar preventivo pode fazer toda a diferença dificuldades.
Aqui na PlenaPausa entendemos que, com apoio profissional e adoção de hábitos saudáveis, é possível passar por essa fase com mais equilíbrio e bem-estar, promovendo uma melhora na saúde cognitiva.
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